quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Reciclagem da embalagem longa vida
O Brasil produz nove bilhões de embalagens longa vida, dentre sucos, leite e extratos de tomate. Porém, 75% das embalagens ainda são descartadas de maneira irregular e esse descarte pode causar um grave problema ambiental, além de desperdiçar matérias primas nobre.
A embalagem longa vida possui um a estrutura multicamadas que fornece a proteção ideal aos alimentos nela armazenados. Ela é constituída por três materiais: papel, plástico e alumínio, dispostos em seis camadas.







Todas as camadas deste tipo de embalagem podem ser reaproveitadas, desde que sejam separadas em coleta seletiva e encaminhadas para indústrias recicladoras adequadas.







Sustentabilidade e Reciclagem

Sustentabilidade e Reciclagem
    Segundo a USP o Brasil produz 60 milhões de toneladas de lixo por ano, 240 mil toneladas por dia. A coleta seletiva de lixo começou há 30 anos, mais ainda cobre uma parte pequena do país.
Apenas 18% das cidades brasileiras têm coleta seletiva. Só 14% da população recicla o lixo, a metade no sudeste.
Mas aumenta a cada ano o número de pessoas que participam da coleta seletiva. O problema é que as pessoas têm dúvidas sobre o que deve ir para o lixo reciclável e o que deve ser jogado no lixo comum.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reciclagem

A reciclagem consiste em separar os materiais que compõem um objeto e prepará-los para serem usados novamente como matéria-prima dentro do processo industrial. Nem sempre a reciclagem se destina à reinserção dentro do mesmo ciclo produtivo: um computador reciclado pode gerar materiais que vão ser utilizados em outras indústrias.

Durante a elaboração do  estudo sobre o lixo eletrônico, descobrimos que a princípio existem pouquíssimas empresas no Brasil que realizam todo o processo de separação e preparação de materiais para a reciclagem. Um dos entrevistados falou que "O material é separado e os resíduos perigosos são enviados para refinarias fora do Brasil. Existem apenas 4 grandes empresas no mundo." Ainda segundo esse entrevistado, os materiais de maior valor são os metais preciosos das placas de circuito. Também afirmou que praticamente não existe mão de obra especializada na área no Brasil, e eles precisam capacitar a força de trabalho dentro da própria empresa. 

 

 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Números que impressionam

Para se ter uma idéia, os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. Isso quer dizer que 50 milhões de toneladas são jogadas fora todos os anos pela população do mundo.
O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão. Até 2012 espera-se que o número de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de unidades.
Deste total, 40% se encontram na forma de eletrodomésticos. Aqui no Brasil são fabricados por ano 10 milhões de computadores, e quase nada está sendo reciclado. Apenas de celulares e as baterias que são fabricadas através de componentes tóxicos, são 150 milhões.  
Entrarão no mercado anualmente mais 80 milhões de celulares, mas somente 2% serão descartados de forma correta. Os outros 98% serão simplesmente guardados em casa ou despejados no lixo comum, criando ainda mais impacto ambiental.

Lixo Eletrônico
Quando falamos em lixo eletrônico, a primeira coisa que vem à mente são aqueles incômodos spams que ocupam espaço na caixa de email, trazendo vírus e corrompendo o seu computador. Porém, não é deste lixo que estamos nos referindo.
Os resíduos eletrônicos, também denominados de e-lixo (e-waste em inglês) são os vilões do momento. Eles nada mais são do que artigos eletrônicos que não podem mais ser reaproveitados, como computadores, celulares, notebook, câmeras digitais, MP3 player, entre outros. São considerados lixos eletrônicos também artigos elétricos de casa, como geladeiras, microondas e o que mais você usar em casa que, descartados, podem poluir o planeta.
Quando você troca seu equipamento eletroeletrônico, saiba que ele poderá prejudicar o meio ambiente. Estes equipamentos são produzidos com substâncias nocivas, e uma vez descartados de forma incorreta em locais pouco apropriados como lixões e perto de lençóis freáticos tornam-se problemas ainda maiores.




Um ano de PNRS: A hesitação em definir metas afasta o Brasil do mercado latino-americano.

Este mês a Politica nacional de residuos Sólidos completa um ano.Discussões, grupos de trabalho e alguma negociação depois, qual é o cenário? Enquanto cidadãos, (alguns poucos por que pouco se divulga) sabemos  que a responsabilidade é de todos e que os eletrônicos, entre outros "produtos especialmente tóxicos" devem ser coletados e destinados corretamente segundo uma hierarquia de gestão que privilegia a reutilização e a reciclagem de resíduos. Enquanto consumidores não sabemos direito nem onde, nem como descartar nosso lixo tecnológico. Falta informação, postos de coleta, um sistema de logística reversa que esteja se preparando para dar conta de tudo o que temos estocado esperando por uma solução. Um sistema unificado de coleta de eletrônicos, então, de tão distante da realidade, soa futurista.
A indústria continua a insistir argumentar que o setor produtivo não pode ser responsabilizado por uma meta que precisa da ação dos consumidores: levar seu produto eletrônico a um posto de coleta autorizado (veja discussões do  Seminário Internacional Internecional de Residuos Eletro-Eletrônicos. Um argumento de um dos setores industriais que mais criam necessidades e motivações na população. Não definir metas é garantir que a obrigação de coleta e descarte adequado não seja tão obrigatória assim como dita a Política Nacional de Resíduos Sólidos. É ir em contra ao aparente consenso de todos os países que já avançaram com legislações do tema.
E não me refiro somente à União Europeia, aos EUA e ao Japão;A plataforma de Residuos Eletro-Eletrônicos para América latina e Caribe tem realizado mesas de trabalho entre o setor público e o setor privado (indústria e comércio) com o intuito de negociar os pontos polêmicos da área - e avançar nos acordos e influenciar as políticas públicas de nossa região. O documento produzido na última mesa de trabalho, Declaração de Princípios (numa tradução livre de "Liniamentos")  para a Gestão de Resíduos Eletro-Eletrônicos na América reforça a importância fundamental de definir metais graduais para a coleta e reciclagem, definidas a partir de estudos e acordo entre o poder público e a indústria. É um esforço para se chegar aos melhores modelos adaptados à nossa peculiar realidade latino-americana.
 
http://lixoeletronico.org/

segunda-feira, 20 de junho de 2011




TIPO:
Alumínio 
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO :
100 anos


TIPO:
Plástico
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO :
Mais de 100 anos
Reciclando 1000 kg de plástico deixamos de extrair milhares de litro de petróleo.

TIPO:
Papel
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO :
3 meses 
Reciclando 1000 kg de papel, preservamos o corte de 20 arvores.

TIPO:
Vidro 
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO: 
1 milhão de anos
Reciclando 1000 kg de vidro deixamos de extrair 1.300 kg de areia

TIPO:
Alumínio ou aço
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO:
alumínio: 100 anos
aço: 10 anos
Recilclando 1000 kg de alumínio deixamos de extrair 5.000 kg  de minério.